Novidade, diversão, fim de semana…

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Post do convidado Gus Mazzinghy =)

Gosto muito de novidades em geral. Principalmente quando o assunto é música. Mas gosto mesmo quando uma coisa nova me remete a algo antigo, já conhecido, íntimo até.

Aconteceu com The Strypes. Os jovens irlandeses de apenas 15 anos são a antítese do rock contemporâneo, mas demonstram claramente que rock é diversão com seu ótimo EP The Young Gifted & Blue (2012). Composto por cinco faixas, todas elas Rock/Rhythm Blues anos 60/70 que remete a Beatles, Jam, Yardbirds, Who, Animals, Chuck Berry, Rolling Stones, Dr. Feelgood, Bo Diddley, Howlin’ Wolf e porque não Arctic Monkeys. Ou seja, sons bem familiares aos meus ouvidos.

Acho cedo demais pra qualquer comparação com Beatles, a não ser pelo figurino e corte de cabelo. Mas os garotinhos já foram elogiados por Paul Weller, Noel Gallagher, Elton John, Jeff Beck, Paul McCartney, entre outros medalhões. Então não vou discutir, e ansioso por novidades, vou me divertir.

Divirta-se.

#strypesnafestinhahoje

 

nunca é demais

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o que nunca é demais na vida? Um monte de coisa boa certo? Sentir o vento fresco, ternura, amigos do peito, amores eternos enquanto durem, sorvete, alegria, sorriso … e The Beatles!

Eu não canso de ler sobre, escutar, descobrir, ouvir, reouvir.
No meio de uma conversa sobre música, me dei conta de uma falha grave, nunca tinha parado pra assistir BackBeat, filme que fala sobre o início da carreira dos Beatles. A trilha sonora já tinha me ganhado anos atrás. Como não amar: Dave Pirner (Soul Asylum) e Greg Dulli (The Afghan Whigs) nos vocais, Thurston Moore ❤ (Sonic Youth) e Don Fleming (Gumball) nas guitarras, Mike Mills (R.E.M.) no baixo e Dave Grohl na bateria. COMO NÃO AMAR!?
Parei tudo, e vi o filme. Adoro ver o John nervoso e desesperado (como ele mesmo se intitula).
Só acho que eles botaram pano quente demais na morte do Stuart, maaaaaas, filme é filme.
E como eles gostavam tanto de se dizer uma banda de rock n´roll, aqui está ele. Música de Chuck Berry. E sim, no começo os Beatles faziam covers! Mas foi por muito pouco tempo.

O que me encanta sempre nas representações das histórias dos Beatles é o George. George Harrison ❤.

Find me where ye echo lays
Lose ye bodies in the maze

asinhas de fora

Ontem teve lançamento do disco novo dos queridos do Uakti aqui em BH. Coisa mais linda, mais emocionante.
Só Beatles.
Arranjos encantadores, execução brilhante. Cheio de Pimentas no palco, muito orgulho e muita alegria!
Bom, resolvi postar uma música que ouvi ontem. Executada lindamente só por duas flautas. De arrepiar o corpo todo.
Mas vai aqui a versão original, linda linda linda.
Pra gente começar essa semana com calma, mas também colocando as asinhas de fora.
Chegou a hora!!

Free as a bird

Falando de liberdade.

Lembro de quando era adolescente e rebelde. De detestar as patricinhas do colégio de crianças riquinhas que eu estudei. Até que um dia comecei a ter vontade de ter certas coisas fora do meu padrão de rebeldia: salto, maquiagem. Um casaquinho cor-de-rosa. Era lindo, e eu queria, mas não podia: era coisa de patricinha.
Até que um dia minha mãe me pegou no pulo – namorando um sapato de salto numa vitrine – e perguntou por que eu não entrava e experimentava. Eu disse que não usava esse tipo de coisa pelos motivos acima, e ela falou uma coisa que definiu muitas das minhas escolhas daí pra frente: por que se prender na opinião das pessoas importava? Qual o valor de alguém achar que eu seria isso ou aquilo quando eu sabia quem era de verdade?
Nunca mais deixei de usar nada que fosse coisa de patricinha (pra desgosto da Yuri). Ou de nerd, ou de qualquer outra coisa que qualquer um ache que possa definir minha personalidade, porque não define. Porque a opinião da maioria das pessoas, na verdade, não interessa. E as pessoas que interessam são aquelas que te conhecem além das aparências.
Com capinha de coelhinho rosa e tudo.
Eu sei que Beatles já apareceu aqui muito, mas… Também acho que nunca é demais.
Um beijo!

Tributo à Sir Paul

Quando postei aquele clipe LINDO do Paul McCartney com Jonny Depp & Natalie Portman na terça (quem não viu tá aqui) não sabia que estaria falando dele de novo essa semana. Mas recebi do meu pai uma dica de um tributo pra ele, Sir Paul, todo lindinho sentado do lado da Oprah (adoro!) e dos Obama.

Aí você pensa “oh, mais um tributo de Beatles, que novidade #soquenao”. Só que sim!

Depois de uma breve introdução sobre a história de Paul, entra o No Doubt – e eu não estou falando da Gwen Stefani sozinha, estou falando do No Doubt – trabalhando no figurino (claro). Aí você pensa “ok, começou legal”. E eis que entra o Dave Grohl cantando Maybe I’m Amazed e a pessoa aqui morre. Minha música romântica favorita do Paul, dos Beatles (sim, mais que Something do George Harrison) e quiçá de todas. Morri. Ah, detalhe que a Norah Jones entra no palco com ele e eles cantam juntos. Sucesso.

Agora você fala “acabou, esse foi o momento top do show, posso parar de ver?” Não. Não, porque vem o Steven Tyler arrasando com as músicas finais de Abbey Road, a partir de She Came in Through the Bathroom Window. Gente. GENTE.

Ainda tem o James Taylor com uma convidada e uma grande reunião no palco no final pra dar aquele clima apoteótico de encerramento. Tudo isso em apenas 18 minutos, com gostinho de quero mais.

Põe a pipoca no microondas, senta e aumenta o som que aí vem música.

Pra quem quiser saber um pouco mais da premiação, um extrato do blog Imprensa Rocker:

O “Kennedy Center Honors” premia cinco artistas anualmente por sua contribuição à cultura norte-americana. Os ganhadores são selecionados pelo quadro de curadores do “Kennedy Center”. McCartney havia sido nomeado para receber a honra em 2002, mas teve que recusar, por causa de obrigações pessoais.

“O ‘Kennedy Center’ celebra cinco indivíduos que dedicaram suas vidas a enriquecer, inspirar e elevar a vibração cultural de nossa nação e do mundo”, disse David M. Rubenstein, Presidente do “Kennedy Center”.

Além de Paul, o evento deste ano homenageou o compositor Merle Haggard, o compositor e letrista Jerry Herman, o dançarino, coreógrafo e diretor Bill T. Jones, e a apresentadora e atriz Oprah Winfrey.

O link do original aqui.

Berço

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Em muitos casos, o gosto – ou a influencia para ele – vem de casa. Ou do berço, pode-se falar. Tenho passado pelo situação de ajudar a formar o gosto musical de uma criança. Experiência interessante, e difícil também!

Ontem, tive o prazer de apresentar pra minha pequena preferida a musica de hoje. Experiência única, que me fez gostar ainda mais dela.

Enjoy!

amigos, amigos

O que seria da vida sem os amigos, né? É tão bom ter com quem contar, conversar, trocar, até brigar. Coisas assim acontecem. Amanhã, quando eu volto pra minha ‘vida real’, volto a ficar longe de algumas pessoas muito muito queridas e muito importantes na minha vida. Sinto falta. E tem também um medo de ver que, algumas vezes, coisas acontecem que acabam afastando pessoas. Antes fosse só a distância… É ruim não saber o que é, é ruim não conseguir conversar… Sério, dói.

A amizade é a base desse blog: troca entre amigas. É esse o meu grande estímulo a escrever.

Escolhi pra ‘simbolizar’ isso uma música dos Beatles, famosa na minha geração por embalar Kevin Arnold, Winnie Cooper e Paul Pfiffer, na abertura da série ‘Anos Incríveis’.

Pois ter com quem contar faz toda a diferença. E faz muita falta também.

de mudança

de mudança

Estamos de mudança. O Tumblr não oferecia alguns recursos do WordPress e enfim, aqui estamos.

Logo pensei nisso como um desafio: uma música de mudança. Alguma coisa que remetesse tanto à mudança literal de um lugar pro outro, pra você ouvir enquanto arruma malas e enche caixas (ou transfere e edita todos seus posts) e também ao lado mais… digamos simbólico. Porque mudar é se dar novas possibilidades, e ter otimismo pra acreditar que vai fazer as escolhas certas.

Uma música animada e otimista, estilo cena de filme da sessão da tarde, na hora do clipe em que as pessoas arrumam as malas, colocam no carro e pegam a estrada.

Um clássico e uma das minhas favoritas, a escolhida foi Two of Us, dos Beatles.

Deu pra sentir o clima?