velhos tempos

Ontem, juntando uma parcela da família, gastamos um bom tempo no almoço lembrando de algumas coisas legais dos anos 90. E, uma banda hoje meio esquecida, foi lembrada: Raimundos.

Já faz um tempo que não se faz um rock daquela qualidade aqui no Brasil. A palavra que surgiu ontem pra descrever: Raimundos era sincero. Sim, muitas vezes machista, num nível que eu nunca gostei de cantar algumas músicas. Mas sincero sim.

Hoje deixo uma que gosto muito. Pra começar a semana já a mil!

10 anos atrás era 1993

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Recalcados dirão que é mentira.

Mas não é mentira. Não pode. 20 anos? Tem certeza?

Como eu aproveitei os anos 90. Minha adolescência foi incrível. Estava descobrindo músicas e fortalecendo amizades. Eram poucos os fins de semana que não passava na casa de amigas em Contagem, ou em Macacos, ou mesmo no São Bento (que era tão bom quanto). Férias na Bahia. Férias todo dia, tudo era motivo de festa.

Entre viagens e amizades algumas músicas foram marcantes. Um amigo que escutava Black do Pearl Jam 50 vezes por dia, uma amiga que sentava a gente pra escutar My Heart Will Go On, outra aprendendo a tocar pandeiro no banheiro pra ninguém tirar da mão dela. Eu e as meninas fazendo cópia a mão da letra de uma música do Information Society, as melhores do Lulu Santos e o Perfil do Caetano que tocavam no repeat. Vários pagodes e axés, Savage Garden, o primeiro álbum do Prodigy, o acústico MTV da Gal Costa. Andru Donalds. São tantos e outros e muitos que não conseguiria colocar todos aqui.

O que me despertou a idéia desse post foi ouvir que final romântico, morrer de amor...” e na mesma hora voltar 15 anos pra um dia de sol e piscina na casa de uma amiga. E lembrar da sensação de ser jovem e achar que o tempo nunca iria me alcançar.

Pra você que fez 15, pra você que fez 30, Pet Shop Boys com Being Boring.


 

dar o fora

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Semana passada essa música caiu na minha mão por acaso (valeu xuxu!). E gente, QUANTA lembrança!

Na verdade não só a música, mas todo o primeiro disco da Daniela Mercury é quase um baú de lembrança. Daqueles que eu tinha o vinilzão e escutava sem parar na vitrolinha que ficava no quarto. Delícia!

E esse clipe? Um show a parte…

Pra começar a semana mexendo.

Nostalgia

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Lembro quando ia pra escola, assistir aula. Depois ia pra casa comer, dormir… E ouvir música. Mesmo não tendo acesso a internet – na verdade exatamente por causa disso – passava horas escutando rádio e assistindo MTV pra saber o que estava acontecendo.
Acho que estava na quinta série quando conheci Suede. Ou seria a sexta? Sei que a de hoje é uma música que me lembra os corredores do colégio no qual estudei, e por isso gosto especialmente dela.

Antes que seja tarde

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Comigo acontece muito: ser aniversario de alguém que eu gosto muito muito e, por puro desligamento, acabar sem nem dar parabéns ou ‘oi’ direito. Prefiro deixar pra dar um abraço quando encontro. Não é muito legal da minha parte, mas acontece com uma certa freqüência. Shame on me…

A mesma coisa acontece com presentes: tem vez que quero, mas não encontro exatamente o que queria pra tal pessoa. Até que de repente, a inspiração vem: você bate o olho em alguma coisa e sabe que aquilo TEM ser de alguém. AMO quando isso acontece!

Pela primeira vez, isso vai acontecer aqui com uma musica! Sexta estava no carro, indo pro teatro. Todos podcasts já tinham se acabado, me joguei no aleatório do iPod. Mais uma vez, ele descobriu o que eu queria. A musica, fofa, leve, tranqüila, encaixou com o que eu tava precisando na hora. Quem toca a musica: Smashing Pumpkins. Qual o nome da musica: Luna. Na hora lembrei da Luna querida aqui do blog, que foi aniversario dela a pouco tempo. Que não consegui ainda dar um abraço, que não fui na festinha escândalo que ela fez. Que só dei um ‘oizinho’ mixuruca, mas fiquei aqui super querendo estar por perto.

Hoje a musica vai pra ela, como se fosse um presente atrasadinho.

Te adoro querida!

músicas, serenatas e declarações de amor

O dia dos namorados é uma data brega. As músicas de amor são – em sua maioria – bregas. Mas fazer o que se a gente se identifica?

Lembro de uma amiga que era apaixonada com um amigo dela e ouvia “eu to confuso no que vou fazer (te querendo amor, te querendo amar), mas cheio de vontade de me declarar (te querendo amor, te querendo amar), será que a amizade vai prevalecer (te querendo amor, te querendo amar) o nosso sentimento vai se libertaaaar…“. Pagode Love Songs, quem nunca! Se esse for o seu estilo para o dia dos namorados, digite 1.

Tem também as músicas que acabam fazendo parte da nossa história involuntariamente. A pessoa passa a adolescência ouvindo Smashing Pumpkins pra chegar numa rodinha e alguém decidir se declarar com uma música do Djavan. Pronto, taí, uma Novela Love Song pra te perseguir pelo resto da vida. Adolescente rebelde que eu era, tinha todo um preconceito com esse tipo de gente que toca música do Djavan pras meninas. Mas admito que gosto dessa música até hoje. Se Novela Love Songs for o seu tipo, tecle 2 (versão sucesso com Caetano, bem no clima).

A minha personal campeã das declarações musicais aconteceu quando eu era adolescente, super mega hiper thunder tímida e, fora a música que ele cantou pra mim, não trocamos mais que três palavras (quiçá qualquer outra coisa). Mas como não amar uma letra que fala “você já me conquistou, apesar de mim / e não se alarme se eu trocar os pés pelas mãos / nem se surpreenda se eu te amar por tudo o que você é / eu não pude evitar / a culpa foi toda sua”. Escute e preste atenção na letra toda, e se quiser se declarar pra alguém um dia, fikdik. Se o seu estilo romântico for 90’s Love Songs, aperte 3.

Eis que um belo dia de inverno a pessoa está sozinha e, de repente, não está mais. Aquele momento que muda tudo, aquele primeiro dia, aquele primeiro beijo. Foi numa festa ótima, foi com uma música muito boa, mas… Romântica? Nem de longe. Estava tocando Helicopter, do Block Party.  Se Love Songs não for o seu tipo, clique 4.

Helicopter foi a música errada que tocou na hora certa, não tem como mudar o momento. Mas quando eu lembro daquela época de ficar na expectativa pra ver se as coisas vão ou não dar certo, de toda a ansiedade, de olhar o celular de 5 em 5 minutos pra ver se ele mandou mensagem, de demorar 2 horas pra escolher uma roupa (tá, isso eu ainda faço), a música que eu lembro é outra. A música que eu lembro fala que “eu quero mandar uma mensagem pra você todos os dias às 10 horas da noite“. Ok, assumo que a letra dela não é das mais românticas. Tudo bem, eu nunca fui uma pessoa muito romântica mesmo. Se você também é dessas, tecle 5.

Agora, se eu fosse romântica, eu imaginaria flores e viveria cenários futuros, e faria uma declaração de amor que conseguisse dizer tudo o que eu penso sobre as incertezas de se entregar a alguém em uma única palavra: Maybe.

Eu posso até não ser romântica, mas brega

Feliz dia dos namorados!

 

paraíso perdido

Bom, sei que o post de hoje é meio arriscado. É muito, mas MUITO diferente do que a gente costuma postar aqui. Mas se a ideia é algo que dê o tom, ou que seja importante naquele dia, tenho que tentar…

Quando preciso trabalhar, concentrando 100%, música num fone me isolando do mundo é a melhor solução. Nos últimos meses, além das novas descobertas no LastFM, tenho voltado um pouco às raízes. Sim, do heavy metal melódico ao punk rock, a gente (turminha querida!) escutava. Tenho tido uns desejos musicais estranhos: Angra, Megadeath, Pantera, Type O Negative. Todos eram super comuns na época. Mas essa semana tive um súbito desejo bizarro: ouvir Paradise Lost. Era recorrente, mas ficou completamente apagado da minha memória pelo menos nos últimos 13 anos. O disco que eu mais gostava ero o ‘One second’, que os mais tradicionaizões achavam ‘muito eletrônico’. Ai ai ai ai ai… esse disco faz 15 anos esse ano. Idade que eu tinha quando escutava ele. Ui!

Fui atrás e achei um video! Escolhi a música ‘Another day’.

Saudosismo puro.  Chega a arrepiar…

Música, amiga

Uma música às vezes é como uma boa amiga. Ela entende exatamente o que você está sentindo. Ela fala o que você quer – ou às vezes precisa – ouvir. Ela te convida a desabafar, seja gritando junto da letra que diz aquilo que você queria dizer, seja ajudando a fazer o choro sair fininho.

Como uma boa amiga, é sempre bom reencontrar aquela música que você não ouvia há algum tempo. Ela traz lembranças de uma época que passou, de uma forma que uma foto, por exemplo, não consegue fazer. Ela traz sentimentos, sensações. Ainda mais se ela vem de surpresa, numa rádio, numa festa, e transforma aquele momento, alegra aquele dia.

Meu dia foi transformado com uma música que tocou muito uns 10 anos atrás, na época de uma viagem que eu fiz. Quem lembra do Semisonic?

Semisonic é (era?) uma banda americana formada nos anos 90, que fez sucesso no fim da década e tentou seguir carreira nos anos 2000, sem muito sucesso. Não que nos anos 90 eles tenham feito muito sucesso. Aliás, acredito que a maioria das pessoas nem conhece o nome da banda que canta o hit deles, Secret Smile (que nem chegou a entrar em nenhuma lista do estilo mais tocadas).

Não mudou minha vida, não marcou um momento importante, nem foi minha música preferida da época. Mas nesse fim de semana, Secret Smile me pegou de surpresa e me levou pra um lugar que eu não ia haviam muitos anos. Quem sabe ela não faz o mesmo com você?

Boa terça!

Bonito

Coisa inédita: não consegui encontrar uma forma de postar a música que escolhi pra hoje. Passei o dia ouvindo um disco que, mesmo depois de uns 17 anos, continua entre os meus preferidos: Mellon Collie and the Infinite Sadness, da banda The Smashing Pumpkins. Disco duplo, que tive a maior dificuldade de conseguir naqueles velhos tempos e gravei numa fita cassete. Em duas, na verdade… Num dia intenso de trabalho, música me ajuda a concentrar, Mellon Collie me ajudou a produzir. Tinha escolhido a fofa ‘Beautiful’, do disco 2. É bem tranquilinha, leve, gostosa, pouco conhecida.

Infelizmente, não achei no youtube, não pude fazer upload no soundcloud… snif! Coloco então a versão melhorzinha que achei, que ainda deixa um pouco a desejar a versão do disco:

…e de quebra, escolhi uma outra música da banda, do mesmo disco: a não menos linda ‘Thirty-Three’, com video oficial e tudo mais…

ser ou não ser

 

A gente se cobra ser tanta coisa, né?

Segurar todas as barras que aparecem. Uma música que combina com os últimos e próximos dias e semanas é essa versão que o Letuce fez da música ‘You gotta be’, clássico dos anos 90, famoso na voz da Des’ree.

E sabe por que combina tanto?

No fim de toda essa bagunça, de uma coisa eu sei: “All i know, all i know, love will save the day”