coração

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Uma segunda-feira com o nível de energia de uma sexta: tô exausta! Mas TÃO feliz de ter conseguido fazer tudo que eu queria esse feriado.

Quadrinhos e mais quadrinhos, avião, estrada de madrugada, correria com a noiva, casamento mais lindo, pessoas muito queridas, festão, estrada de manhã cantando sertanejo, avião, quadrinhos, família.

UFA!

Tudo lindo, tudo feliz…

Deixo aqui hoje um dos hits máximos da estrada. Amo música de estrada! É meio brega, mas bão demais!!!

um sábado bom

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um dia entre amigos, com boa comida.
Pra sorrir e esquecer das coisas pesadas do mundo.
Pra ser feliz e só.
Pra ser feliz com a felicidade dos outros.

E a música? Uma delícia de samba rock do clássico grupo Copa 7, uma das mais poderosas bandas de baile da década de 70, que infelizmente não ficou muito conhecido depois disso. Suingue babe.

é pra frente que se anda

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numa hora super propícia, um amigo muito querido me passou esse clipe. alegria imensa de conhecer gente legal espalhada por aí.

seguindo um pouco da vibe de olhar pra frente, um clipe FANTÁSTICO de um cara que nunca tinha ouvido falar.

Sério, assiste. Vela a pena.

A música, o vídeo, a mensagem.

o importante é viver mais com menos!

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Nossa, que prazer ter a Nane como convidada do Musique!! Amiga muito muito querida, linda, que tem uma relação também linda com a música! Bem a carinha do Musique…

Com vocês, minha querida Cristal:

Escolher uma música pro Musique foi difícil.

Primeiro, porque como amante da música, não tenho “a” música preferida… São muitas e não queria que nenhuma delas sentisse ciúme da escolhida, ficasse magoada por ter sido preterida. Quase escolhi uma música clássica (não o estilo clássico, mas clássica p mim)…

Segundo, porque às vésperas do carnaval, me sinto totalmente influenciada pelo calor do momento. Como se estivesse no meio de uma avalanche, que vai arrastando tudo e todos pelo caminho. É missão quase impossível ficar de fora e discernir alguma coisa no meio de tantos sons e ruídos e saber se sou eu que vou atrás do bloco ou o bloco é que me leva. Quase escolhi uma música carnavalesca…

Terceiro, a tecnologia. Aquela, que dá essa sensação de que o mundo ficou pequeno demais, pode ser bem traiçoeira.
Sim, além das músicas tecnológicas em que quase tudo é forjado através dos vários programas e aplicativos, posso acessar músicas da Ásia, África, Europa com apenas alguns cliques e também descartá-las na mesma velocidade. Quase escolhi uma dessas músicas…

Então, ciente de que estou afogada, no meio da avalanche, dependente dos gadgets, resolvi nadar contra a corrente do momento carnavalesco, frenético e escolhi uma música simples. Como se fosse uma árvore na beira do rio, me agarrei a ela pra respirar um pouco.

Esse músico, Chilly Gonzales, caiu como uma luva!
Canadense, morou na França, agora mora na Alemanha, MC, produtor, compositor e… pianista.
Completamente imerso na avalanche também, tecnológico, clássico, mas simples! Escuta que paz:

Ter acesso a toda essa informação é ótimo, mas cansa!!!! E pra esses momentos, nada melhor que músicas assim, que alívio!!!

Quero dedicar essa música a todos que, assim como eu, gostam das coisas simples, tranquilas e boas.

sempre uma nova chance

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Sabe quando bate uma coisa, lá no fundo? Quando você se sente alegre, bem com isso?

2013 chegou assim pra mim. Depois de um ano difícil, é uma delícia se ver cercada de pessoas queridas, bons momentos, alegrias. É bom estar em casa! Apesar da saudade, é bom estar aqui, é bom estar vivendo o agora.

E é ótimo ter um lindo e querido pato inflável por perto!

E vamos começar o ano com um clássico?

Aproveitando que o mundo não acabou, que seja uma chance pra um recomeço. Pra mais leveza, pra mais alegria.

Um excelente 2013 pra todos =]

 

It’s a whole new world

Reviravoltas inesperadas, coisas remotas que viram opções palpáveis. Novidades. Coisas que terminam, coisas que começam… Eita esse novembro de 2012 foi com emoção, viu? Pra gente aqui do Musique pelo menos.

3, número mágico.

É bom estar junto. É bom ser três, estar por perto. É bom, mesmo de longe, rir junto. É bom poder contar, saber que tem com quem contar. Que tem alguém pra te dar um ‘bom dia’.

Isso tudo tem pesado muito nas decisões a serem tomadas pro pós-novembro. E, além de muito estudo e escrita, sabe o que espero: ALEGRIA!! Se o mundo vai acabar, não sei. Mas que alegria reine, gente…

Emfim, depois de tanto devaneio, coloca a preciosa música de hoje! A FOFA Dandy Darling, do já amado disco novo do Thiago Pethit. É a minha preferida do disco, num tem jeito! Semana passada ele lançou esse vídeo não-oficial dela, estrelado hilariamente por ninguém mais ninguém menos que a Twiggy! Arrasou!

Ahhhhh uma super novidade: nessa quinta, 29 de novembro de 2012 a fofa da Mallu toca em BH. Adivinha quem estará na discotecagem? Sim, nós, as Musiques!!!

Animou de ir? Então se liga que vamos sortear 2 convites na quinta-feira! É só ir lá na nossa página no faceebook a partir de hoje e se inscrever pra participar.

Perde não!! Vem ser alegrar com a gente!!!

tanta vida lá fora

Sim, essa música é muito batida.

Mas ela nunca fez tanto sentido pra mim. Na verdade, acho que eu nunca realmente prestei atenção nessa letra.

E é isso, bem isso… é isso que tenho visto acontecer na minha vida, na vida de um monte de gente que eu amo. Confusões & calmarias, idas & vindas, mudanças… tudo muda o tempo todo. E o legal é não fugir, ver essas mudanças, sofrer cada uma.

E lembrar que tem uma vida, ali fora esperando a gente.

UMA só vida, pois como diria meu poetinha:

Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!

Proponho um desafio: escuta essa música, como se fosse a primeira vez. Prestando atenção na letra, com cuidado.

E aí, bateu? Sentiu? O que?

Não se levantem, moças. Estou apenas de passagem.

Dia feliz, dia de convidado! Mais uma vez, o Pablo – tímido poeta sustentável, que esqueceu a promessa de um post entre algumas cachaças no fim de semana – vem fazer uma participação linda aqui no Musique!

Como diriam no ballet: quebre a perna, Pablito!

Certo é e segue sendo: qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa. Quis fazer um post expresso, mas quanto me custa isso! Vídeos e mais vídeos, histórias e histórias. Esta figura estranha vai soltando a carapaça e não para. Onde nasceu? Na Bahia, Salvador. Se criou no Recife e desceu pro Rio. Passados vinte anos, acho que o carioca que há na gente engema. Maurício Baia hoje compõe um grupo de violeiros no Rio chamado 4 Cabeça. 

São quatro caboclos em volta da mesa
Quatro presas versando em prosa
Travando trovas
Lembrando lendas
Alucinados

Paladinos do apocalipse
4 vértices, 4 histórias
São procurados e perigosos
Tome cuidado!

Os três outros vértices (Gabriel Moura, Luis Carlinhos e Rogê) deixo para tratar numa outra. Até porque a ponta de Baia já é um engodo só. Tinha para mim que Gilberto Gil o tinha apadrinhado e agora não tenho como dizer, mas tudo indica que Baia & Os RockBoys sobreviveram longos anos (três discos: Na Fé, 1995; Overdose de Lucidez, 1998; e Entrada de Emergência, 2001) às intempéries da empreitada independente e por mérito próprio.

Meu primeiro contato foi, como outros tantos, na prateleira da loja de discos. Um tiro no escuro. Tenho essa prática kamikaze de tomar os livros pelas capas. Não aconselho a ninguém – e não há nada o que fazer com um disco ruim comprado a não ser escondê-lo no armário – mas costuma dar mais certo que errado.

Aproveito a deixa dos encontros aleatórios pra expor esses elos fantásticos. A décima faixa do disco Baia no Circo, chama-se “Quando Eu Morrer”. Atenção para o solo de trompete. Baia explica que ouvia uma versão da Cássia Eller de “Na Cadência do Samba”, da autoria de Ataulfo Alves (o Romulo Fróes tem uma versão muito boa também) e se deu conta que a música brasileira estava infestada de desejos de morte ou, melhor dizendo, Testamentos. Com essa cara de filho do Seinfeld com Sérgio Mallandro, o testamento de Baia não podia sair coisa séria.

Pois, quando eu morrer,
Eu não vou poder me fingir de morto
Pra ver o que se passa
Não quero ver quem vai beber:
O meu café, minha cachaça.
Viro a cara pra essa vida como ela é…
E para as novas paqueras da minha mulher…

 

Acontece que essa letra recebeu aportes claros de “Fita Amarela” do Noel, que descobri não ser lá a obra das mais autóctones. A primeira estrofe foi escrita pelo capoeirista de Santo Amaro da Purificação, Mestre Besouro Preto. Besouro, também é autor dos versos “Quando eu morrer me enterrem na Lapinha/Calça-culote, paletó-almofadinha.” Daí, Paulo César Pinheiro, o mais promíscuo membro da classe de compositores brasileiros, tomou a rima do Besouro e, com Baden Powell, compuseram “Lapinha”, que mais tarde foi gravada pela Elis. Vejam só a sem-vergonhice.

Mas esses são apenas os elos reais e passíveis de comprovação. Eu prefiro deixar vocês com as possibilidades de dimensões místicas. Para isso, chamo Zé Ramalho, figura fundamental e capaz de aglutinar Raul Seixas (personagem pai de Baia na trama), Bob Dylan (o primo-tio de segundo grau) e Wonder Boys, um belo filme sessão da tarde sobre vidas estanques. O tema principal da trilha de Garotos Incríveis é “Things Have Changed”, abrasileirada por Maurício Baia e Gabriel Moura.

Outra vez obrigado à Ana e às meninas do Musique e até a próxima.

A gente que agradece, Pablito! A casa é sua, volta sempre!