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Foi bom, muito bom.
Mas como tantas outras coisas boas, chegou a hora de despedir.
Esperamos que vocês tenham gostado tanto quanto nós.

Seguimos com a mesma fé de sempre, e com música, muita música!

 

Até uma próxima!

Musique à Trois

Ana – Luna – Yu

Porque música

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Um blog sobre música. Que mentira.

A música por acaso estava ali. Se não fosse aquela, teria sido outra. Não, isso também é mentira. Se a música tivesse sido diferente talvez eu teria sido diferente também. Mas eu sou assim. Marcada pelo meu meu pai que era jovem e amava os <em>Beatles</em> e os <em>Rolling Stones</em>. E que por mais que a memória da minha casa de infância esteja longe, quando toca <em>Michelle</em> eu vejo o tapete vermelho no piso de madeira da sala pequena como se ele ainda estivesse lá.

Ou em uma outra sala, maior, às 10h da manhã sentada ao lado do meu irmão esperando a MTV entrar no ar pra ver a letra e a tradução de <em>All That She Wants</em>. Dentro do meu quarto enquanto ele escuta <em>Toxicity</em> em uma altura ensurdecedora. Até hoje um dos meus CDs preferidos.

Mas é mais que escutar. Quem sabe qualquer coisa sobre mim, sabe que eu amo <em>Radiohead</em>. Eu gostava de <em>There, There</em>, mas ela era uma música boa entre várias. Até um dia. Lembro do exato lugar, da exata curva que o ônibus estava fazendo quando eu entendi que <em>”just ‘cause you feel it, doesn’t mean it’s there”</em>. E eu entendi isso indo pra casa do cara que dava sentido pra música. E ele estava do meu lado quando eu ouvi essa música ao vivo. Não, não é uma música feliz e nem tem final feliz nessa história. Mas eu estava lá, e ele estava lá, e o <em>Thom Yorke</em> estava lá cantando pra gente. Precisa de mais?

Essa semana uma amiga (Yuri!) lembrou de mim com uma música no rádio. E nos três minutos que a música tocou eu voltei e revivi uma época da minha vida que, quanto tudo tá ruim, eu paro e lembro como tudo pode ser muito bom.

A música faz isso. Se estou longe, uma música traz as pessoas pra perto, ou me leva pra onde quero estar. Pra quando eu quero. Se estou triste, ela me anima. Ou me joga no fundo do poço de uma vez – o importante é que ela me faz sentir. Me ajuda a me entender. E marca minha vida de uma forma que, se eu esquecer, ela me leva lá e me faz viver tudo de novo.

Esse não foi um blog sobre música, foi um blog sobre mim. Mais ou menos palavras que usei, a música falou por mim, pelo que eu estava pensando e sentindo.

Por que música? Porque… música.

Se não deu pra entender só com as palavras, escuta essa.

Movimento

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Ano passado, em meio a um período muito triste, uma pessoa muito iluminada me disse que faltava movimento na minha vida. E realmente, faltava.

Comecei a pensar sobre isso e elegi a palavra movimento como minha nova palavra de ordem: exercícios físicos, andar, sair, mudar. Ou colocar a vida em movimento. Não se deixar estancar em um ponto.

Pra criar espaço pro novo, essa saída de lugar faz com que algumas coisas (ou pessoas ou projetos…) também fiquem pra trás. Coisas da vida. A gente aprende, a gente encara o novo com um outro olhar.

A gente cresce.

Te desejo movimento. Movimento pra sair do lugar, movimento pra mudar coisas que não estão legais, movimento pra romper com o que é necessário. Para manter o ❤ batendo.

“the movement you need is on your shoulder”

Move on

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Palavra de ordem de começo de ano ou não, dá pra por em prática a qualquer momento. E assim as coisas se renovam e andam melhor. Andam pra frente. Andam.

Eu continuo sendo a mesma, com uma percepção melhor de mim e do mundo talvez, mas a mesma.

sunday morning para o ano todo

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Ontem era dia de post meu, mas não deu. Tem dias que simplesmente a gente passa longe do pc (graças a deus!), tem dias que vc acorda e só pensa no belo dia que vc tem pela frente, nos amigos que vc vai encontrar e no menu que vc vai cozinhar. As coisas que mais amo na vida: amigos ❤ comida.

E foi bom pra inspirar no que dizer no meu ultimo post de 2013.
Mas na verdade não vou dizer pq eu não gosto das coisas do tipo lição de moral. A vida se encarrega bem de fazer isso, e é esperto quem aprende com ela. Que vive ela como a maior das paixões, que agradece todo dia, por tudo que tem e que não tem. Que dá valor de verdade, que não zoa os outros pelas realidades diferentes, que não ri do esforço dos outros, que aprende. Enfim, desejo que em 2014 todo mundo fiquei mais espertin, que o mundo tá aí!

E vou terminal elegendo meu disco do ano, aquele disco que toda vez que tocou eu flutuei um tiquin, toda vez que tocou eu quis cantar e dançar: Isle do Wild Belle!!!

a falta dele

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Eu ligo. A gente conversa um pouco no telefone, um pouco por mensagem quase todo dia. De vez em quando a gente encontra. Mas é pouco, muito pouco. Não é suficiente pra matar a saudade dele.

Das noites conversando com uma taça de Lambrusco depois de um dia exaustivo. Da manhã seguinte com a música bombante no carro vermelho às 7h da madrugada querendo morrer mas indo correr. Das barras de chocolate (3 por R$10!) do lado do computador. De todo e qualquer problema sendo resolvido no banco da praça da Liberdade a noite. Das piadas geniais e do sorriso fácil. De sair de um calor de ralar a cara no chapisco pra temperaturas abaixo de zero. Da energia que não acaba, do assunto que não acaba, do tempo luminoso que passamos juntos.

Outro dia me deu uma saudade que até doeu e eu fiquei pensando se ele sabe a falta que ele me faz. E pra não correr o risco dele não saber o quanto eu amo ele, Simply Red com Lady Godiva’s Room.

Bruno, o post de hoje é pra você.

dois mil e crazy

2013-05-14 13.35.40É, o ano passou rápido. E foi muito, mas MUITO mais maluco do que algum dia da minha vida eu poderia pensar.

Mas quer saber? Trouxe um crescimento inimaginável também. Trouxe dor, muita dor. Trouxe superação, aprendizado.

Trouxe uma vida nova. Trouxe de volta pessoas estavam longe, trouxe pessoas novas. Novos planos, novos sonhos, novas convicções.

E agora ele se vai.

“que te vaya bien”

 

nostalgia não é mais o que costumava ser.

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Engraçado como algumas músicas conseguem trazer uma sensação boa e ao mesmo tempo ruim. De alguma coisa boa que passou e não volta mais. Algumas músicas invocam essa sensação mesmo sem uma lembrança específica; mesmo sem ter marcado um momento, ou uma pessoa ou qualquer outra coisa, elas trazem um sentimento instantâneo de nostalgia, de que tudo passa, tudo acaba.

Old Yellow Bricks.

energia!

Semana passada acabei topando com músicas que a muito tempo não escutava. E esse lindeza de hoje estava entre elas.

Do trompetista Avishai Cohen, que já apareceu aqui pelo musique outras vezes, a música Parto Forte fecha o lindo disco After the Big Rain. Com muita força e energia!

Jazzão de primeira pra começar a acabar o ano!