Corra, Luna, corra

Algumas pessoas gostam mais de música, outras menos. Mas uma coisa que todos concordam é que, pra dar aquela animada na hora de fazer exercício, não tem nada melhor.

Tenho uma playlist de corrida ótima, mas… Já faz algum tempo que são as mesmas músicas. Querendo mudança, fiz uma enquete no Twitter (um dos melhores usos que achei até hoje pro microblog) e recebi várias dicas sucesso.

Ainda não tive tempo de testar todas as dicas na pista (e quantas vezes uma música que eu tinha certeza seria maravilhosa pra correr e, na hora, o ritmo não era certo), mas tem algumas músicas que nunca decepcionam. Que mesmo repetindo elas ano após ano ainda são minhas preferidas. A minha preferida, a que mais me dá força na hora que eu quero desistir, é super breguete e eu não vou colocar ela aqui (mas se alguém tiver curiosidade de saber eu conto em inbox). Então vou ficar com o segundo lugar, do maravilhoso Queens of the Stone AgeNo One Knows.

Por quê?

Porque ela não começa tão rápida, mas termina num auge. Porque a batida dela é forte e super bem marcada. Porque é QOTSA e eles são maravilhosos.

E qual é a sua música preferida pra correr?

Minas é um mundo

Amanhã é dia de colocar o pé na estrada. Depois de um tempo planejando, hora de ver minha montanhas de novo, de andar no meio do mato, de sentir aquele cheirinho gostoso de Cerrado.

Se Minas é um mundo, não sei. Mas é uma grande parte do meu, é uma grande parte do que eu sou. Amanhã vou lá fazer minha renovação de votos.

Tem música melhor pra cantar esse meu estado lindo? Tem voz melhor?

Faça amor, não faça a barba

Morphine é uma banda americana de cozinha: uma bateria,  um sax, e um baixo tocado na maioria de suas apresentações com apenas 2 cordas pelo baixista e frontman Mark Sandman.

O som deles tem uma pegada característica, meio suja e deliciosa. A música de hoje, Potion, é um bom exemplo disso: quando você escutar e imaginar em qual momento você colocaria essa música pra tocar na trilha sonora da sua vida, vai ser como ela se encaixa bem em um momento a dois. À meia luz. E com uma barba mal feita.

Se você, assim como Mark, achar que precisa de uma “poção” do amor fica a dica: ponha Morphine pra tocar e #façaamornãofaçaabarba. Acho que as meninas concordam comigo: funciona.

Boa sexta-feira!

10 mil coisas por segundo

Pra quinta-feira ficar mais alegre: a Tulipa Ruiz tá com trabalho novo saindo do forno! O disco se chama Tudo Tanto, e, apesar de ainda não ter sido lançado na íntegra, algumas músicas estão sendo colocadas aos pouquinhos no site Natura Musical (download gratuito!!).  Eu estava numa super expectativa! O disco anterior dela, o Efêmera (falei um pouquinho dele aqui) é um dos que mais escutei no ultimo ano. Não consigo cansar.

No fim da semana passada estreou o clipe oficial da música É. Ela já andava tocando aqui em casa com muita frequência… letra muito linda, refrãozinho que marea os meus olhos! O clipe ficou muito legal! Simples, tocante – ao menos pra essa minha alminha romântica, que anda insistindo em acreditar que pode ser.

Ou é.

Brega Pop Cult

A música realmente não tem fronteiras. Já tinha ouvido  e escutado sobre a nova reciclagem da música brega do Pará. Depois da explosão do technobrega nos últimos anos, veio uma leva musical que fez com o o brega tomasse ares menos xulos e mais poéticos. Apesar que há controvérsias nesses conceitos. Mas vamos lá.

Eu adoro ritmos genuínos, os brasileiros me ganham, até o brega tem o seu lugar. Acho que é influência da minha estadia pela bandas do norte. Tá, tem que ter um mínimo de conteúdo. Mas sem preconceitos musicais. Felipe Cordeiro tá aí com essa proposta, e o nome do seu primeiro disco diz um pouco disso também, é o Kitsch Pop Cult. E se você prestar atenção, tem várias referencias musicais à outros artistas legais.

Mas hoje vou aproveitar que teve o lançamento do clipe Legal e Ilegal, através do projeto Conexão Música & Imagem, e aqui está ele. Curti!

 

 

Dá vontade de rodar e rodar!

Bom dia!

A primeira coisa que faço quando acordo é pegar celular pra dar e receber bom dia no twitter.

Parece uma coisa meio fria, automática, mas pelo contrário: morando sozinha por alguns anos, meu bom dia tinha se tornado uma frase pronta, uma educação que a gente tem com as pessoas na rua antes do meio dia. Completamente automático. Agora não.

Agora quando eu dou bom dia eu quero saber se as pessoas estão bem. Se estão melhores que ontem. Quero ouvir a música que elas estão ouvindo e saber a opinião delas sobre coisas da minha vida.

Tem bom dia pra melhor amiga e pra quem eu nunca vi na vida.

Tem gente doente e tendo um dia ruim. Tem gente feliz com emprego novo. Tem de tudo porque todo dia é um dia diferente.

Algumas coisas a gente não pode mudar. Outras a gente consegue mudar com um bom dia.

Pra turma do #BD, uma música que sempre consegue mudar meu dia pra melhor.

Bom dia!

Antes que seja tarde

20120722-183625.jpg

Comigo acontece muito: ser aniversario de alguém que eu gosto muito muito e, por puro desligamento, acabar sem nem dar parabéns ou ‘oi’ direito. Prefiro deixar pra dar um abraço quando encontro. Não é muito legal da minha parte, mas acontece com uma certa freqüência. Shame on me…

A mesma coisa acontece com presentes: tem vez que quero, mas não encontro exatamente o que queria pra tal pessoa. Até que de repente, a inspiração vem: você bate o olho em alguma coisa e sabe que aquilo TEM ser de alguém. AMO quando isso acontece!

Pela primeira vez, isso vai acontecer aqui com uma musica! Sexta estava no carro, indo pro teatro. Todos podcasts já tinham se acabado, me joguei no aleatório do iPod. Mais uma vez, ele descobriu o que eu queria. A musica, fofa, leve, tranqüila, encaixou com o que eu tava precisando na hora. Quem toca a musica: Smashing Pumpkins. Qual o nome da musica: Luna. Na hora lembrei da Luna querida aqui do blog, que foi aniversario dela a pouco tempo. Que não consegui ainda dar um abraço, que não fui na festinha escândalo que ela fez. Que só dei um ‘oizinho’ mixuruca, mas fiquei aqui super querendo estar por perto.

Hoje a musica vai pra ela, como se fosse um presente atrasadinho.

Te adoro querida!

A porta está aberta

É tão bom quando você acorda, na sua casinha, na sua caminha gostosa, depois de uma pequena longa viagem, botar o café no fogo, fazer duas torradas com manteiga … aroma de aconchego.

Liga o pc, abre o Itunes e meio ao léu coloca um artista tem ouvido nos últimas tempos, e aí AQUELA MÚSICA TOCA.

Nada melhor pra abrir aqueeeeele sorrisão. Nada melhor pra pensar que as coisas convergem. Que os momentos se cruzam. E que a vida é boa por demais (papo do taxista ontem de madrugada!).

O único problema dessa música linda, com uma letra instigante, é que ela acaba muito rápido! Então faz que nem eu: repeat, repeat e dancinha maluquinha do pijama pela sala.

Essa é dessas músicas que merece colocar a letra no ar. Porque no fundo as coisas são tão simples!

A Visita

Silva

Vou lhe fazer uma visita
Mas não fique assim, aflita
Que eu não sou de reparar

Não precisa de banquete
Nem preocupe com enfeite
Não me vá empetecar

E os velhos discos de bolero
Tô levando pois eu quero
Lhe ensinar como dançar

E dizer-lhe ao pé do ouvido
Com um tom meio atrevido:
“dois pra lá e dois pra cá”

Vou lhe fazer outra visita
Pra lhe ver, assim, bonita
Ir correndo ao portão

Decorou o tal bolero?
Vem cantando em tom sincero
Sequestrando minha atenção

A radiola está no jeito
Lhe aproximo do meu peito
Repetindo a tentação

“são dois pra lá e dois pra cá”
Você vai ver no que dá
Cantar de novo esse refrão

Olha pra junto dos meus pés
Você consegue reparar
No tempo de nós dois
E ver que assim como se dança
O passo é feito de esperança
Espero amar depois

SE ISSO EXISTE? SIM, EXISTE. TÁ POR AÍ.

=)