uma velha novidade

09

Pra começar a semana, uma música que só conheci esses dias. Vem de um disco da Gal, produzido pelo Caetano e seu filho, Moreno Veloso. O disco se chama Recanto, foi lançado em 2011 e traz uma série de misturas eletrônicas, bem diferente do que acostumamos ouvir da cantora.

De qualquer forma, ficou lindo!

Deixo pra hoje a faixa que mais gostei: Neguinho. Letra forte, música intensa.

dar o fora

1175789w590

Semana passada essa música caiu na minha mão por acaso (valeu xuxu!). E gente, QUANTA lembrança!

Na verdade não só a música, mas todo o primeiro disco da Daniela Mercury é quase um baú de lembrança. Daqueles que eu tinha o vinilzão e escutava sem parar na vitrolinha que ficava no quarto. Delícia!

E esse clipe? Um show a parte…

Pra começar a semana mexendo.

pense numa coisa boa que num instante você voa

IMG_2288

Se, pelo menos pra mim, setembro é o mês dos ipês amarelos, outubro é o mês dos aniversários. Só essa semana são seis. Isso contando as pessoas muito próximas.

Multi-dedicar um post pode, produção? Pooodeeeeee!

Hoje vou multi-dedicar o post às lindas e queridíssimas mulheres aniversariantes dessa semana.  (hoje é dia de dedicatória grande, por se tratar de 4 pessoas muito especiais. Ok quem não quiser ler tudo, mas sério: não perde essa música de hoje. Das mais lindas da vida.)

Hoje é dia de duas: da Ví e da Vó. Minha irmã parisiense Virginia, a minha Bi, faz aniversário hoje. Nem adianta muito tentar escrever o que é a saudade, ou o que o amor que sinto dela e por ela. Amo. Morro de saudade. E a vovó. Sim, 81 anos bem vividos. Dos quais testemunhei 31. Admiração, amor, carinho, respeito. Amor. Meu exemplo de vida.

Amanhã, quem começa a me acompanhar nos 30 é a Julinha. Minha Juju, amiga de sempre. De quando a gente tá longe, de quando a gente tá perto. Meu porto seguro eterno.

E a Fê, sábado. A pessoa que consegue me fazer gostar de fazer exercício. Quando a professora vira amiga? Pois é, é ela…

E bom, qual música pode ‘atender’ tanta gente querida?

Ele: Caetano Veloso. Ou melhor: Caetano cantando Bob Dylan. Comecei a Caetanear sexta passada, exatamente depois que pensei na música de hoje. Admito que a música é a música da Júlia. A música de quando eu ia pra casa dela, no alto dos meus 17 anos de idade. Cabelo colorido, piercings e Caetano no som. Pelo menos uma vez no dia essa tocava. E a Ví deve gostar dela também. A vovó ia achar legalzinha. A Fê, fã assumida do baiano em questão, se não conhece vai adorar conhecer. A Jú canta junto.

Que essa música se torne especial pra quem escutar ela hoje. Porque é linda demais… Que essas mulheres queridas se vistam de felicidades, de alegrias, de coisas boas.

Que a semana seja linda.

Sem brincadeira…

conforto

1236990_571293772932202_1758926727_n

Eu gostaria de acordar no sábado e não ter vasilha pra lavar, nem casa pra arrumar.
Eu queria dias mais preguiçosos.
Eu queria uma varanda e uma rede.
Queria clima fresco e uma árvore pra olhar.

Nada disso é possível no momento, por isso uma música reconfortante cai bem.

do Curupaco ao Caetano

2013-08-04 20.17.56-1

Das 10 da manhã à meia noite, ouvindo música. Assim foi meu domingo. Hoje a sensação é de esgotamento.. tô exausta! E feliz, muito feliz!! Música alimenta, né?

Que domingo lindo! O dia tava lindo, as companhias maravilhosas… Alegria, alegria

Em Santa Tereza, uma delícia de show do Curupaco, surpresa ótima com Sala da Toscaria improvisando em cima do Acabou Chorare. Tulipa Ruiz, gripada, arrasou!! Lindo lindo o show dela… Essa foi a hora que a praça começou a encher demais, sinal de celular começou a falhar… a noite foi caindo, e a gente não conseguia mais andar direito pela praça. Passei o show do querido Jeneci sentada descansando um pouco, e, na hora do muso Lenine, simplesmente não dava. Impossível ficar no meio de uma multidão daquelas. Nem um lugarzinho fora da bagunça dava pra encontrar: a estrutura de som não tava lá muito legal. Se você não estivesse na frente do palco, não dava pra escutar nada direito! Com o coração muito apertadinho de deixar o Lenine pra trás, fomos pra praça da Estação, já com medo da muvuca que estaria por lá. E qual não foi a surpresa: tudo em paz! Muito cheio, mas uma ótima estrutura pro tanto de gente que tava lá: muitos telões, som potentíssimo, comida e bebidas nos bares, banheiros quase dignos. E espaço. E possibilidade de respirar. O comentário geral foi: Lenine não merecia aquela bagunça. O público dele não merecia aquela bagunça.

Preciso falar do que foi assistir o show do Paulinho da Viola? Amor! Que graça ele é, que simpatia, que voz! Assistir ao show, mesmo que de longe, mas podendo dançar, ouvir… um presente! Repertório lindo, finalizando com a Velha Guarda da Portela no palco. Mais uma vez, a palavra que vem na cabeça: amor! Um show a menos na listinha dos shows que eu preciso ir na minha vida.

Bom, depois disso, esgotada, queria ir embora. Tinha show do Caetano. Ah, já tô aqui, vou ouvir umas duas música e ir embora. Andava meio com birra dele… Birra que passou MUITO rápido!! O show dele foi EMOCIONANTE, revigorante, lindo! Minha maior surpresa do dia! Alternando entre as músicas novas com a banda Cê e vários clássicos só voz e violão, ele não deixava ir embora. Comentei com uma amiga: quero ir embora mas o Caetano não deixa!! Foi lindo. Nunca tinha visto ele no palco, e ali, naquela praça lotada, agradável, ele me ganhou. E o sambão no final? Ele convidou o Trio Preto +1, pessoal do Rio que eu nunca tinha ouvido falar. Quando todo mundo se juntou no palco, emoção. Eu não sabia de onde vinha energia pra dançar, pra rir, pra cantar… Coisas que só a música faz por você.

Depois desse imenso relato, não dá pra não postar uma do Caetano. Escolhi uma que ele cantou no finzinho, e que eu cantei junto, com os bracinhos pra cima. Tentei achar uma versão sem o mash up com Cotidiano. Achei um vídeo não oficial, mas com boa qualidade. Pega um pouco da vibe de ontem. Só tira um pouco das guitarras e coloca percussão no lugar e voilà!

 

Convidada dá o recado

A Amandinha dando o ar da graça como convidada no MusiqueàTrois, com um texto que eu precisava ter escrito.

Não é a Garota de Ipanema, mas é a coisa mais linda, mais cheia de graça!

Por Amanda Rocha Leite

A vida é mesmo cheia de graça!
Ouvindo essa música me dei conta do quanto eu não me conheço, do quanto ninguém se conhece e do quanto é disso que a vida se trata!
Explico: a cada nova experiência, a cada nova música, a cada nova pessoa querida que aparece na nossa vida, aprendemos um pouco mais sobre nós mesmos e um pouco mais sobre elas!
Sendo assim, a única “pessoa” que nos conhece verdadeiramente é a vida! E é essa danadinha que nos enfia nos lugares que temos que estar, nos propicia cada experiência que temos pra que saibamos o que temos verdadeiramente behind the wall, o que nos espera dentro de nós mesmos e não fora, na vida!
A vida é mesmo cheia de graça!

a arte de se deixar levar

Quem me vê hoje, andando pela rua de sapato de oncinha, maxi-colar e óculos Restart olha pra mim e fala “não. Essa pessoa não dança forró”.

Mas dança.

Saber dançar é uma das coisas boas da vida. Quando uma música que você ama toca, e seus pés têm a habilidade de acompanhar o ritmo, é bom demais. Bom demais da conta. Conseguir deixar uma música te levar: isso é dançar. E é tão bom…

Pra essa terça cinza, uma música que me leva de onde eu estiver pra qualquer outro lugar, pois mesmo quando o local não é apropriado pra sair dançando alguma coisa dentro de mim se levanta e vai. Caetano, lindo maravilhoso, fazendo uma homenagem ao amigo Torquato Neto com um música com nome de bebida: Cajuína.

Existirmos, a que será que se destina?

Boa terça!

loca por ti

Salar de Uyuni, by Ew

América do Sul, como não amar? Pelo menos o pedacinho que eu conheci foi apaixonante. Diferente dos lugares que conheci nos EUA e na Europa, parece que a vibe é muito parecida com o Brasil… só que muito diferente! Tão, mas TÃO perto, e muitas vezes sem a nossa devida atenção.

Parti essa semana pra conhecer um pedacinho a mais… fé na estrada!! E a música de hoje? Não tinha como ser outra…

músicas, serenatas e declarações de amor

O dia dos namorados é uma data brega. As músicas de amor são – em sua maioria – bregas. Mas fazer o que se a gente se identifica?

Lembro de uma amiga que era apaixonada com um amigo dela e ouvia “eu to confuso no que vou fazer (te querendo amor, te querendo amar), mas cheio de vontade de me declarar (te querendo amor, te querendo amar), será que a amizade vai prevalecer (te querendo amor, te querendo amar) o nosso sentimento vai se libertaaaar…“. Pagode Love Songs, quem nunca! Se esse for o seu estilo para o dia dos namorados, digite 1.

Tem também as músicas que acabam fazendo parte da nossa história involuntariamente. A pessoa passa a adolescência ouvindo Smashing Pumpkins pra chegar numa rodinha e alguém decidir se declarar com uma música do Djavan. Pronto, taí, uma Novela Love Song pra te perseguir pelo resto da vida. Adolescente rebelde que eu era, tinha todo um preconceito com esse tipo de gente que toca música do Djavan pras meninas. Mas admito que gosto dessa música até hoje. Se Novela Love Songs for o seu tipo, tecle 2 (versão sucesso com Caetano, bem no clima).

A minha personal campeã das declarações musicais aconteceu quando eu era adolescente, super mega hiper thunder tímida e, fora a música que ele cantou pra mim, não trocamos mais que três palavras (quiçá qualquer outra coisa). Mas como não amar uma letra que fala “você já me conquistou, apesar de mim / e não se alarme se eu trocar os pés pelas mãos / nem se surpreenda se eu te amar por tudo o que você é / eu não pude evitar / a culpa foi toda sua”. Escute e preste atenção na letra toda, e se quiser se declarar pra alguém um dia, fikdik. Se o seu estilo romântico for 90’s Love Songs, aperte 3.

Eis que um belo dia de inverno a pessoa está sozinha e, de repente, não está mais. Aquele momento que muda tudo, aquele primeiro dia, aquele primeiro beijo. Foi numa festa ótima, foi com uma música muito boa, mas… Romântica? Nem de longe. Estava tocando Helicopter, do Block Party.  Se Love Songs não for o seu tipo, clique 4.

Helicopter foi a música errada que tocou na hora certa, não tem como mudar o momento. Mas quando eu lembro daquela época de ficar na expectativa pra ver se as coisas vão ou não dar certo, de toda a ansiedade, de olhar o celular de 5 em 5 minutos pra ver se ele mandou mensagem, de demorar 2 horas pra escolher uma roupa (tá, isso eu ainda faço), a música que eu lembro é outra. A música que eu lembro fala que “eu quero mandar uma mensagem pra você todos os dias às 10 horas da noite“. Ok, assumo que a letra dela não é das mais românticas. Tudo bem, eu nunca fui uma pessoa muito romântica mesmo. Se você também é dessas, tecle 5.

Agora, se eu fosse romântica, eu imaginaria flores e viveria cenários futuros, e faria uma declaração de amor que conseguisse dizer tudo o que eu penso sobre as incertezas de se entregar a alguém em uma única palavra: Maybe.

Eu posso até não ser romântica, mas brega

Feliz dia dos namorados!