Tenho lido muito. Sobre muitas coisas. Sobre outros mundos e sobre o mundo de hoje. Sobre a tal contemporaneidade, que parece ser desculpa pra muita coisa, pra muita postura mal-dita, pra muito comportamento fugaz.
Ler me faz pensar. Pensar me faz refletir sobre mim mesma, e sobre o que eu projeto de mim no mundo. Sobre o que eu quero do mundo pra mim. Me faz ver que todo mundo muda na sua trajetória, que passa a pensar diferente, que passa a agir diferente. Eu prefiro acreditar, que sempre pra melhor.
Sendo muito dura com os sentimentos da vida, passei a aceitar melhor os carinhos, passei a me dedicar mais ao amor, o amor por mim e pelos outros. Mas primeiro por mim.
E depois de muitos anos, me descubro, assim, meio romântica. A música me mostrou isso.
Como não poderia ser romântica, se choro com música que fala de amor, se choro com clipes que contam belas histórias, choro com filmes e filmecos, se choro com os meus sentimentos. Pensei, só pode ser romantismo.
E sabe, aceitei isso, num show. Ali vendo de pertinho o Marcelo Jeneci, cantando com todo o carinho no coração, com toda a emoção estampada no seu rosto de bom moço. E sim, eu suspirei. Pela vida.
Sim, ele de novo no MusiqueaTrois, Marcelo Jeneci, com o acordeon que conquistou meu <3.
Ps: romântica sim, mas continuo não gostando dos atos extremos. Que o romantismo é bem mais singelo que isso.