0f8414b462f15ae49dc4d3d4b4e9a820

Foi bom, muito bom.
Mas como tantas outras coisas boas, chegou a hora de despedir.
Esperamos que vocês tenham gostado tanto quanto nós.

Seguimos com a mesma fé de sempre, e com música, muita música!

 

Até uma próxima!

Musique à Trois

Ana – Luna – Yu

Porque música

2012-01-15-008

Um blog sobre música. Que mentira.

A música por acaso estava ali. Se não fosse aquela, teria sido outra. Não, isso também é mentira. Se a música tivesse sido diferente talvez eu teria sido diferente também. Mas eu sou assim. Marcada pelo meu meu pai que era jovem e amava os <em>Beatles</em> e os <em>Rolling Stones</em>. E que por mais que a memória da minha casa de infância esteja longe, quando toca <em>Michelle</em> eu vejo o tapete vermelho no piso de madeira da sala pequena como se ele ainda estivesse lá.

Ou em uma outra sala, maior, às 10h da manhã sentada ao lado do meu irmão esperando a MTV entrar no ar pra ver a letra e a tradução de <em>All That She Wants</em>. Dentro do meu quarto enquanto ele escuta <em>Toxicity</em> em uma altura ensurdecedora. Até hoje um dos meus CDs preferidos.

Mas é mais que escutar. Quem sabe qualquer coisa sobre mim, sabe que eu amo <em>Radiohead</em>. Eu gostava de <em>There, There</em>, mas ela era uma música boa entre várias. Até um dia. Lembro do exato lugar, da exata curva que o ônibus estava fazendo quando eu entendi que <em>”just ‘cause you feel it, doesn’t mean it’s there”</em>. E eu entendi isso indo pra casa do cara que dava sentido pra música. E ele estava do meu lado quando eu ouvi essa música ao vivo. Não, não é uma música feliz e nem tem final feliz nessa história. Mas eu estava lá, e ele estava lá, e o <em>Thom Yorke</em> estava lá cantando pra gente. Precisa de mais?

Essa semana uma amiga (Yuri!) lembrou de mim com uma música no rádio. E nos três minutos que a música tocou eu voltei e revivi uma época da minha vida que, quanto tudo tá ruim, eu paro e lembro como tudo pode ser muito bom.

A música faz isso. Se estou longe, uma música traz as pessoas pra perto, ou me leva pra onde quero estar. Pra quando eu quero. Se estou triste, ela me anima. Ou me joga no fundo do poço de uma vez – o importante é que ela me faz sentir. Me ajuda a me entender. E marca minha vida de uma forma que, se eu esquecer, ela me leva lá e me faz viver tudo de novo.

Esse não foi um blog sobre música, foi um blog sobre mim. Mais ou menos palavras que usei, a música falou por mim, pelo que eu estava pensando e sentindo.

Por que música? Porque… música.

Se não deu pra entender só com as palavras, escuta essa.

Movimento

892393_10200809471056200_374305572_o

Ano passado, em meio a um período muito triste, uma pessoa muito iluminada me disse que faltava movimento na minha vida. E realmente, faltava.

Comecei a pensar sobre isso e elegi a palavra movimento como minha nova palavra de ordem: exercícios físicos, andar, sair, mudar. Ou colocar a vida em movimento. Não se deixar estancar em um ponto.

Pra criar espaço pro novo, essa saída de lugar faz com que algumas coisas (ou pessoas ou projetos…) também fiquem pra trás. Coisas da vida. A gente aprende, a gente encara o novo com um outro olhar.

A gente cresce.

Te desejo movimento. Movimento pra sair do lugar, movimento pra mudar coisas que não estão legais, movimento pra romper com o que é necessário. Para manter o ❤ batendo.

“the movement you need is on your shoulder”

Move on

move-on-6mi2xtmn9-134813-500-309

Palavra de ordem de começo de ano ou não, dá pra por em prática a qualquer momento. E assim as coisas se renovam e andam melhor. Andam pra frente. Andam.

Eu continuo sendo a mesma, com uma percepção melhor de mim e do mundo talvez, mas a mesma.