Corujiçe

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Gente, tô babando!

Ontem a noite ouvi pela primeira vez a Lygia, prima linda e querida cantando.

Chorei.

A banda se chama Broken Cups. Pelo que descobri no site deles, logo logo sai um EP.

Enquanto isso, ficamos com essa versão linda.

pense numa coisa boa que num instante você voa

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Se, pelo menos pra mim, setembro é o mês dos ipês amarelos, outubro é o mês dos aniversários. Só essa semana são seis. Isso contando as pessoas muito próximas.

Multi-dedicar um post pode, produção? Pooodeeeeee!

Hoje vou multi-dedicar o post às lindas e queridíssimas mulheres aniversariantes dessa semana.  (hoje é dia de dedicatória grande, por se tratar de 4 pessoas muito especiais. Ok quem não quiser ler tudo, mas sério: não perde essa música de hoje. Das mais lindas da vida.)

Hoje é dia de duas: da Ví e da Vó. Minha irmã parisiense Virginia, a minha Bi, faz aniversário hoje. Nem adianta muito tentar escrever o que é a saudade, ou o que o amor que sinto dela e por ela. Amo. Morro de saudade. E a vovó. Sim, 81 anos bem vividos. Dos quais testemunhei 31. Admiração, amor, carinho, respeito. Amor. Meu exemplo de vida.

Amanhã, quem começa a me acompanhar nos 30 é a Julinha. Minha Juju, amiga de sempre. De quando a gente tá longe, de quando a gente tá perto. Meu porto seguro eterno.

E a Fê, sábado. A pessoa que consegue me fazer gostar de fazer exercício. Quando a professora vira amiga? Pois é, é ela…

E bom, qual música pode ‘atender’ tanta gente querida?

Ele: Caetano Veloso. Ou melhor: Caetano cantando Bob Dylan. Comecei a Caetanear sexta passada, exatamente depois que pensei na música de hoje. Admito que a música é a música da Júlia. A música de quando eu ia pra casa dela, no alto dos meus 17 anos de idade. Cabelo colorido, piercings e Caetano no som. Pelo menos uma vez no dia essa tocava. E a Ví deve gostar dela também. A vovó ia achar legalzinha. A Fê, fã assumida do baiano em questão, se não conhece vai adorar conhecer. A Jú canta junto.

Que essa música se torne especial pra quem escutar ela hoje. Porque é linda demais… Que essas mulheres queridas se vistam de felicidades, de alegrias, de coisas boas.

Que a semana seja linda.

Sem brincadeira…

Filme bom de se ouvir!

Mais um dia de convidada!!! Hoje tenho o prazer de receber minha querida Raquel Bambozzi! Amiga/prima linda, inteligente, com um gosto musical super diversificado e de excelente qualidade.

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Tem certos filmes que te pegam pelo atacado. Como se não bastasse um enredo cativante, talvez não de todo elaborado, mas daqueles que te agarram pelo cangote arquetípico das emoções….  e ainda apelam aos seus sentidos mais pios, para aqueles que os cultivam, é claro,  como direi…à flor do ouvido!

Ainda que faltando um quê de convencimento, My Blueberry Nights, dos quase longínquos 2007 é desse tipo… e Wong Kar Wai sabe das coisas! Desde que fez “Amor à Flor da Pele” e usou e abusou de Nat King Cole e vestidos cinquentinha desfilando em slow motion… De chorar!!!

“Na radiola de ficha toca um bolero, vida noves fora zero, a dor de todos os cotovelos da espera.” (do mestre Xico Sá)

Um road movie pela tristeza interior para se descobrir ou curar das mazelas do amor.

E no balcão do café da existência, uma câmera de plano fechado, só você (eu) e o Jude Law!! Aiai!! Dai entra The Story, Nora Jones! Enfim…

Ambos foram abandonados. Estão vulneráveis emocionalmente. Ela desmaia de bêbada e de tanto comer torta de blueberry. Uma solidão masoquista, cultivada nos vinis e nos cafés.

E você assiste ao filme e escuta algo que é bom, chora um pouquinho, e escuta logo outra chanson também ótima, sem identificar bem o que é, e por aí vai… louco (a) para chegar ao final, e saber qualé do quem vai ficar com quem (um tanto óbvio ali) e, também identificar, é claro, as músicas nos créditos finais. Bem, eu sou destas!! Sempre atraida pelos bons sons e pela boa aplicada!!! Como que um novo mundo que se revela na nova pesquisa!

A trilha ali é bem um interlocutor, recheada de elementos blues, e dialoga com a imagem granulada da câmera de vigilância. Um Ry Cooder genial que o é sempre quando quer ser! Cat Power, surpresa linda em cena e voz deliciosa como sempre em The Greatest. Mavis Staples, em ritmo que promove momento de respiro. Otis Redding, num clássico confortável aos ouvidos! A delicadeza melancólica do dedilhado de Gustavo Santaolalla com propósito de tocar a alma. Cassandra Wilson refaz um Neil Young intenso!

A reciclada e linda Yumeji’s Theme de Chikara Tsuzuki alimenta ainda o clima melancólico.

A trilha capta o cerne da tristeza dos personagens, mas também toda a carga erótica contida, não realizada. As emoções aos pedaços se misturam ao longo do todo e uma impressão nova se acrescenta à precedente sem chegar a apagá-la inteiramente. Pessoas de natureza morta, e o que resta de alentador, afinal, é um beijo roubado. Neste momento justamente, cessa a música e sobrevêm o silêncio, numa poética única!

bacharéis da canção contemporânea

Começamos hoje uma semana muito especial: só convidados!

Adoro quando um amigo legal topa ser convidado aqui! Conhecer inspirações diferentes, o que cada um anda ouvindo acaba por abrir mais ainda o que a gente conhece e ‘freqüenta’ de música.

E, bom, vamos começar com um convidado especial demais. Primo querido, amigão, excelente cozinheiro, que canta lindamente no Graveola. Entre outras varias atribuições…

Vai Zé!

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No sábado do día 6 de abril de 2013 vivi um dos encontros mais importantes da minha vida. A festa de casamento de dois grandes amigos no alto de uma ladeira em Ouro Preto. Um lugar mágico, com a presença de pessoas lindas que tanto amo, e uma sonoridade bastante familiar que intensificou o calor da emotiva atmosfera festiva noite adentro. Falo da apresentação do power trio “Tião Duá”, formado por três camaradas com pinta de capiau. Os caras são bambas! música brasieira crua, dançante, inteligente, com todos os ingredientes que já estão pipocando aos montes nessa efervescente cena independente da música belorizontina.

Os cantautores luiz gabriel e gustavitto, jovens que já mostraram o potencial de suas composições em outros trabalhos, se revezam no baixo, no violão e nos leads, enquanto o valadarense juninho ibituruna segura a cozinha com seu suingue inabalável. Formação simples mas poderosa, pela execução carismática e segura, e pela força do discurso que suas canções entoam. Selecionei “Cambalhota”, uma das minhas preferidas entre tantas outras músicas desses caras que tive a sorte de ser contemporâneo e interlocutor.

#vaitião

asinhas de fora

Ontem teve lançamento do disco novo dos queridos do Uakti aqui em BH. Coisa mais linda, mais emocionante.
Só Beatles.
Arranjos encantadores, execução brilhante. Cheio de Pimentas no palco, muito orgulho e muita alegria!
Bom, resolvi postar uma música que ouvi ontem. Executada lindamente só por duas flautas. De arrepiar o corpo todo.
Mas vai aqui a versão original, linda linda linda.
Pra gente começar essa semana com calma, mas também colocando as asinhas de fora.
Chegou a hora!!

meninas de vó

 

 

Sabe aquela pessoa que te faz sentir a vontade? Amiga, linda, inteligente, alegre, gente boa até onde alguém pode ser? Que te recebe bem, faz uma comida deliciosa, ameniza a saudade gigante do resto da família que tá longe? Minha convidada de hoje é assim! Tenho um prazer imenso de receber aqui hoje a Pauloca, minha prima querida! Além de excelente companheira de uma (ou várias, depende do dia…) cervejinha, dividimos a mesma cidade. E isso faz toda, TODA a diferença!!

Com vocês, minha querida Paula:

‘Quem me conhece, e um pouquinho já basta, tem como clichê: a Paula AMA Chico Buarque. Costumo dizer que, depois do meu marido (claro!), ele é o homem mais lindo do mundo! Mas, não me refiro àquela beleza de encantar os olhos e sim a uma de encantar a alma. Uma beleza que não está na face ou no corpo, mas em tudo: na voz, no jeito, na poesia de ser.

A primeira música que aprendi cantar era do Chico Buarque. Eu tinha lá meus 3 ou 4 anos e cantava “João e Maria” com algumas palavras trocadas.

E cresci amando Chico.

“Todo o Sentimento” eu conheci muito depois do seu lançamento. Sempre ouvi e cantei a todo pulmão (sozinha no carro ou no chuveiro, claro!) e dizia que, se um dia eu me casasse, essa seria a música de fundo! Não há canção de amor mais linda que essa.

Canção de um amor de verdade, que se vive ao longo de anos e anos, devagarzinho, mas com intensidade. De um amor que verdadeiramente se dispõe a viver. Do amor que não é perfeito nem despreza as dificuldades e por isso mesmo, pode ser eternizado. Um amor duradouro, diferente um pouco dessa cultura do quase descartável que temos. Um amor que, durante o tempo, refaz o que, em algum momento, foi desfeito e então, ficamos prontos para vestir o corpo novamente com esse amor. Um amor que, de tão usado, cai doente, se desvencilha, se perde e depois, em um tempo de toda delicadeza, encontra-se novamente e nada precisa ser dito. Alguém duvida que seja essa a canção de amor mais linda?

Em uma entrevista, Chico fala da suposta “inutilidade” da arte e reforça o prazer dele em ter uma música sua como fundo musical de um namoro. Valeu Chico! Suas “inutilidades” me trazem todos os sentimentos!’

muda

A primeira vez que ouvi Juarez Maciel & grupo Muda tocando, numa edição do finado festival ‘Conexão Telemig Celular’, tive uma surpresa excelente. Som instrumental, de excelente qualidade, cheio de pessoas da família no palco…

A segunda, já num ‘Conexão Vivo’, só me vinha uma coisa na cabeça: se hoje eu tivesse que escolher uma trilha sonora pro resto da minha vida, seria o som desses caras.

O que foi aquilo? Não entendi direito, mas foi lindo! Acabei ganhando dois discos deles: o Objeto Sonoro e o Planos. São coringas do iPod…

Outro dia ouvi uma novidade: músicas deles cantadas. E foi uma delas que escolhi pra postar hoje, a deliciosa Mais que Palavras.

mais informações sobre esse trabalho lindo clicando aqui.